Painel de Priorização de Processos (PPP)
- Dados do Responsável pela Inscrição
- Fábio Martins da Silva
- Coordenador de Governança de TIC Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
- famasilva@tjba.jus.br
- 71 98841-9093 / 71 3483-3787
- 5ª Avenida Centro Administrativo da Bahia, 560 Ed. Arx Tourinho, sala 307, Prédio Anexo - Centro Administrativo da Bahia, Salvador - BA, 41745-004.
- 2. Introdução Descritiva do Projeto
A ferramenta de Business Intelligence (BI) desenvolvida para a gestão eficiente do acervo de processos judiciais é uma inovação essencial para a modernização e eficiência do Judiciário baiano. Este sistema classifica e ranqueia processos com base nas metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e nos critérios do Prêmio CNJ de Qualidade.
Com um painel principal intuitivo, a ferramenta permite a análise detalhada e personalizada de processos, utilizando filtros avançados para ajustar a visualização conforme as necessidades do usuário, facilitando a priorização e resolução eficiente de pendências. O desenvolvimento da ferramenta envolveu técnicas como a análise de requisitos detalhada, onde consultas com magistrados e stakeholders identificaram necessidades operacionais específicas, resultando em um sistema projetado para atender a critérios do CNJ. Utilizando Power BI, a ferramenta foi desenhada com protótipos funcionais que oferecem uma interface intuitiva, incorporando critérios de pontuação baseados em metas do CNJ para uma análise padronizada dos processos. Funcionalidades avançadas, como filtros personalizáveis, notificação de inconsistências e um painel de priorização detalhado, foram integradas após rigorosos testes unitários e de integração, assegurando seu funcionamento adequado. O método de desenvolvimento incluiu reuniões com magistrados para definição de funcionalidades, criação de interfaces eficientes, implementação de um sistema de pontuação objetivo, desenvolvimento de filtros avançados, identificação e notificação de erros cadastrais, realização de testes rigorosos e treinamento colaborativo para os usuários, promovendo uma cultura de colaboração e eficiência operacional. O período de desenvolvimento da ferramenta iniciou-se em 26/11/2023, com e teve fim em 20/05/2024.
O conteúdo do PPP, Painel de Priorização de Processos, abrange uma variedade de funcionalidades e ferramentas que permitem uma administração eficiente e precisa do acervo processual. Entre as funcionalidades destacadas, está a capacidade de análise e pontuação de processos com base em cinco metas e oito itens distintos. Esse mecanismo de pontuação facilita a identificação das prioridades, assegurando que os processos mais críticos sejam tratados com a urgência necessária. A opção de notificação de inconsistências no cadastro processual é outra funcionalidade importante, possibilitando a correção de erros e a manutenção da integridade dos dados processuais. Complementando essas funcionalidades, o manual de utilização do "Painel de Priorização de Processos" fornece orientações detalhadas sobre como acessar o painel, navegar pelas diferentes abas e utilizar cada uma das funcionalidades disponíveis, garantindo que os usuários possam tirar o máximo proveito da ferramenta.
A apresentação do projeto foi cuidadosamente estruturada para ser clara, objetiva e altamente funcional, com foco na usabilidade para os magistrados. O manual de utilização do software é dividido em seções que detalham cada aspecto do painel, explicando passo a passo como acessar e operar o sistema. Esta abordagem metódica garante que os usuários, independentemente do nível de familiaridade com tecnologia, possam compreender e utilizar o painel de forma eficaz. As funcionalidades do painel são ilustradas com figuras explicativas, que demonstram visualmente cada etapa do processo, desde o login até a notificação de inconsistências. Essa abordagem visual não só facilita a compreensão, mas também acelera a adoção do sistema pelos usuários, proporcionando uma experiência de uso intuitiva e sem complicações. A estrutura clara e a organização lógica do manual asseguram que todas as informações necessárias estejam facilmente acessíveis, permitindo uma navegação fluida e eficiente pelo painel.
A importância da aplicação é inegável, especialmente no contexto da modernização e eficiência da gestão dos processos judiciais. Ao proporcionar uma visualização clara das prioridades e disponibilizar ferramentas avançadas para a análise detalhada dos processos, o painel auxilia os magistrados na tomada de decisões mais informadas e rápidas. Isso resulta em uma melhora significativa na eficiência operacional do Judiciário, permitindo que os processos mais urgentes recebam a atenção devida de maneira célere e eficaz. Além disso, ao garantir que os processos sejam gerenciados de acordo com as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o painel contribui para a elevação da qualidade do serviço prestado à sociedade. A capacidade de identificar e priorizar processos críticos não só otimiza o tempo e os recursos do Judiciário, mas também reforça a transparência e a responsabilidade, elementos fundamentais para um sistema de justiça moderno e eficiente.
A implementação do Painel de Priorização de Processos visa consolidar os principais fundamentos:
- Alinhamento estratégico: garantir que a gestão dos processos judiciais esteja alinhada às metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e aos objetivos organizacionais do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA);
- Entrega de valor: assegurar que o ranqueamento e a priorização dos processos judiciais gerem valor para a organização, seja por meio da melhoria na eficiência da gestão de processos ou pelo suporte à tomada de decisões estratégicas;
- Gerenciamento de riscos: identificar, avaliar e mitigar riscos relacionados à gestão de processos judiciais, garantindo a veracidade da informação, a conformidade regulatória e a continuidade dos negócios judiciais;
- Medição de desempenho: estabelecer métricas e indicadores para avaliar o desempenho dos processos judiciais e garantir a melhoria contínua na gestão e priorização desses processos;
- Tomada de decisão: fornecer informações e suporte para a tomada de decisões relacionadas à priorização dos processos judiciais, envolvendo os principais interessados e considerando os impactos estratégicos e operacionais;
- Gerenciamento de recursos: otimizar o uso dos recursos disponíveis, incluindo magistrados, tecnologia, infraestrutura e dados, para a gestão eficiente dos processos judiciais.
O Painel de Priorização de Processos representa um avanço significativo na gestão processual, combinando tecnologia de ponta com uma abordagem prática e orientada para resultados. Sua implementação e uso eficaz têm o potencial de transformar a maneira como os processos judiciais são gerenciados, trazendo benefícios tangíveis para magistrados, servidores e, sobretudo, para a sociedade como um todo.
- 3. Objetivos
O principal objetivo do PPP é proporcionar uma ferramenta avançada e eficiente para a gestão de processos judiciais, alinhando-se às metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e aos critérios do Prêmio CNJ de Qualidade. Este projeto visa modernizar e otimizar a administração do acervo processual no Judiciário brasileiro, facilitando a identificação e priorização de processos críticos, garantindo a eficiência operacional e a qualidade dos serviços prestados.
Através desta ferramenta, busca-se fornecer uma visão clara e detalhada das pendências processuais, utilizando filtros avançados e personalizáveis que permitem uma análise precisa e focada nas necessidades específicas dos magistrados e administradores. O objetivo é equipar os usuários com informações relevantes e atualizadas, auxiliando na tomada de decisões rápidas e informadas, e assegurando que os processos mais urgentes sejam tratados com a devida celeridade.
Além disso, o projeto busca promover a integridade dos dados processuais e a conformidade regulatória através da notificação e correção de inconsistências no cadastro processual. Outro objetivo crucial é garantir a entrega de valor para o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), mediante a implementação de práticas de gerenciamento de riscos e medição de desempenho, contribuindo para a melhoria contínua na gestão dos processos judiciais.
Em última análise, o projeto busca otimizar o uso dos recursos disponíveis, desde a alocação de magistrados até a utilização de tecnologia e infraestrutura, promovendo uma gestão judicial mais eficiente, transparente e responsável, bem como elevando o padrão de qualidade e eficácia do serviço judicial oferecido à sociedade.
- 4. Instituição que Desenvolveu o Projeto
O Tribunal de Justiça da Bahia tem jurisdição em todo o Estado e é a instância mais elevada do Judiciário Estadual. Composto, atualmente, por 70 desembargadores, tem sede no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. As vagas de Desembargador são preenchidas por Juízes de Direito, com base nos critérios de antiguidade e de merecimento. Ademais, um quinto dos lugares é preenchido por membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e por advogados de notório saber jurídico e reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos representativos das respectivas classes. O Tribunal de Justiça é dirigido pela Mesa Diretora, constituída de um Presidente, dois Vice-presidentes, um Corregedor Geral e um Corregedor das Comarcas do Interior. Escolhidos entre os desembargadores mais antigos na Corte, os integrantes da Mesa exercem gestões de dois anos de duração, não podendo ser reeleitos para o cargo.
Mesa Diretora – Biênio 2022/2024
Institucional
Mesa Diretora – Biênio 2024/2026:
PRESIDENTE DESEMBARGADORA CYNTHIA MARIA PINA RESENDE
1ª VICE- PRESIDENTE DESEMBARGADOR JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS
2ª VICE- PRESIDENTE DESEMBARGADOR JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA
CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DESEMBARGADOR ROBERTO MAYNARD FRANK
CORREGEDOR DAS COMARCAS DO INTERIOR DESEMBARGADORA PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO
- 5. Equipe
- Desembargadora Maria de Lourdes Pinho Medauar: Coordenadora de Apoio ao Primeiro Grau
- Dr. Sadraque Oliveira Rios Tognin: Juiz Assessor Especial da Presidência
- Ricardo Neri Franco: Secretário de Tecnologia da Informação e Modernização
- Carlos Nestor: Diretor de Governança de TIC
- Alexsandro Santos: Diretor de Planejamento Estratégico
- Thais Filippi: Diretora de Primeiro Grau
- Dr. Cicero Bisneto: Juiz da 3º Vara de Sucessões de Salvador
- Dr. Marcelo Costa: Juiz da Vara Plena de Pojuca
- Dr. Pedro Godinho: Juiz da 8º Vara da Fazenda Pública de Salvador
- Dra. Andremara Santos: Juíza da 1º Vara da Violência contra mulher de Salvador
- Dra. Barbara Bastos: Juíza da 4º Vara da Família de Salvador
- Dra. Carla Ceara: Juíza da 15º Vara das Relações de Consumo de Salvador
- Dra. Gelzi Matos: Juíza da 1º Vara do 1 Juízo do Tribunal do Júri
- Dra. Indira Meireles: Juíza da 1º Vara cível de Salvador
- Fábio Martins - Coordenador de Governança de TIC
- João Vitor Freitas – Assistente de TIC
- Luan Hereda Garcês – Estagiário de Pós-Graduação
- Marcos Vinícius Leal Machado – Estagiário de Graduação
- Daniel Moura Lima – Estagiário de Graduação
- Melissa Maria Bolanos – Assessor de Programação de Sistema
- Felisberto Buriti – Assessor de Programação de Sistema
- Raphael Pinheiro – Estagiário de Graduação
- Luca Torres – Estagiário de Graduação
- Francisco Costa Pinto – Assessor Técnico em Serviços de TIC
- Tainã Alcântara Cruz – integrante da DPG
- Karine Silveira – integrante da DPG
- Laécio Silva – Escrevente de Cartório
- Guilherme de Araujo – Estagiário de Graduação
- 6. Metodologias e Ferramentas
A criação do PPP envolveu uma metodologia detalhada e orientada por regras de negócios específicas, baseadas nas metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e nos critérios do Prêmio CNJ de Qualidade. O desenvolvimento deste painel foi estruturado em várias etapas, começando pela análise de requisitos, design do sistema, desenvolvimento, testes e validação, até a implementação final.
A primeira fase foi a análise de requisitos, em que foram realizadas reuniões com magistrados e outros stakeholders para entender as necessidades operacionais e os critérios de priorização dos processos. Este levantamento detalhado foi fundamental para definir as especificações técnicas e funcionais do painel, garantindo que ele atenderia de forma precisa às demandas dos usuários finais.
O design do sistema seguiu a análise de requisitos, focando na criação de um protótipo funcional utilizando ferramentas de BI, como o Power BI. Este protótipo foi desenvolvido para proporcionar uma interface intuitiva e eficiente, permitindo aos magistrados visualizar rapidamente os processos prioritários. A definição dos critérios de pontuação e classificação foi baseada nas metas e critérios estabelecidos pelo CNJ, conforme detalhado no Anexo I.
O Anexo I especifica os critérios de pontuação utilizados no painel, que foram fundamentais para a metodologia de desenvolvimento do PPP. Esses critérios abrangem diversas metas do CNJ, como o tempo médio de duração dos processos, metas específicas de julgamento de processos, celeridade processual em casos de violência doméstica, feminicídio, ações de improbidade administrativa, adoção e acolhimento de crianças, entre outros. Cada critério tem uma pontuação associada, permitindo uma análise objetiva e padronizada dos processos.
Por exemplo, para a Meta 2 do CNJ, que envolve a identificação e julgamento de um percentual específico de processos distribuídos até determinadas datas, os processos recebem pontos conforme a percentagem atingida e o ano de distribuição. Já a Meta 4, que trata da celeridade no julgamento de ações de improbidade administrativa, também atribui pontos com base na percentagem de processos julgados até a data-limite estabelecida.
Durante a fase de desenvolvimento, essas regras de pontuação foram codificadas no painel para garantir que a classificação dos processos fosse realizada de acordo com os critérios do CNJ. O painel inclui funcionalidades específicas, como a aplicação de filtros combinados para refinar a análise dos processos, a segmentação dos dados para juizados especiais, e uma função para notificar inconsistências cadastrais.
Os testes e validação envolveram rigorosos testes unitários e de integração para garantir que o painel funcionasse conforme o esperado. Testes de usuário (UAT) foram conduzidos para validar a funcionalidade e usabilidade do painel, com feedbacks sendo incorporados para refinamentos adicionais.
- 7. Aplicação
7.1 Painel Principal
Ao acessar o link específico, o usuário será direcionado para uma página que contará com um botão para acessar o portal do Painel de Priorização de Processos. Caso o usuário não esteja conectado, através do seu respectivo e-mail institucional, a seguinte tela aparecerá:
Figura 1: Solicitação de Acesso - Usuário
Figura 2: Solicitação de Acesso - Senha
7.2 Portal do PPP
Ao acessar o portal, o usuário terá a visão de três botões, identificados na Figura 3 pelas setas: um que direciona para o “PAINEL DE PRIORIZAÇÃO DE PROCESSOS”, outro que direciona para o “PAINEL DE PRIORIZAÇÃO DE PROCESSOS – JUIZADO ESPECIAL”, e por fim, um terceiro botão que direciona para o “MANUAL DE UTILIZAÇÃO”.
Figura 3: Visualização da página do Painel de Priorização de Processos
7.3 Painel Juizados Especiais
Utilizando a referência da Figura 3, o segundo botão da página do painel de priorização de processos corresponde ao painel de juizados especiais. Na prática, o painel segue rigorosamente a formatação do painel principal, com a única diferença sendo a segmentação do conjunto de dados. Dessa forma, como o próprio nome sugere, este painel consta apenas os processos de juizados especiais, enquanto o outro, consta todos os outros tipos de processos. Abaixo, a imagem do painel, evidenciando, a partir das Figuras posteriores do Painel Principal, a igualdade na utilização e nas funcionalidades do painel:
Figura 4: Painel de Juizados Especiais
7.4 Painel Principal
Conforme mostrado na Figura 5, na parte superior da tela, há 8 filtros que podem ser combinados para realizar a análise. Apenas no filtro de “Vara” é possível selecionar mais de uma opção. O ícone “i”, presente em algumas telas, contém explicações complementares a respeito do Painel.
Figura 5: Funcionalidades do Painel
Na tela principal, os processos que representam algum valor para os critérios avaliados (exemplo: meta 2, medida protetiva, saúde etc.) estarão, na respectiva coluna, assinalados com um “X”. Na coluna “pontuação”, o processo receberá um valor total correspondente à soma de todos os critérios em que incide, à luz de barema indicado no anexo deste manual, desenvolvido por Grupo de Trabalho do PPP.
7.5 Barra de Navegação
Na barra de navegação do Painel, estão disponíveis 14 abas, cada uma nomeada de acordo com os elementos presentes na tabela principal. Ao clicar em uma aba, a página correspondente será exibida no Painel.
Figura 6: Rodapé do Painel de Priorização de Processos
7.6 Botão de Limpeza de Filtros
Na parte superior direita do Painel, há um botão para limpar os filtros previamente aplicados.
Figura 7: Visualização do botão de limpeza de filtros
7.7 Tabela de Consulta de Processos
Na visualização da Figura 8, há uma funcionalidade para ordenar a tabela ao clicar no nome da coluna desejada. Ao clicar uma vez no nome da coluna, ela será ordenada de maneira decrescente, mas caso o usuário clique duas vezes, será ordenada de maneira crescente.
Figura 8: Botão para Ordenação da Tabela
7.8 Notificar Inconsistência
Para realizar a função de notificação de inconsistências, há o quadro que fica situado no lado direito do Painel, como exemplificado na Figura 9.A função notificar inconsistência se refere ao critério “saneamento”, que aponta para a existência de erro no cadastro processual das partes. Nesta situação, havendo erro de cadastro, a Vara deve providenciar a correção. Somente quando não seja obtido êxito na correção do erro cadastral identificado no processo, é que será acionada a função “Notificar Inconsistência”. Assim, será encaminhada mensagem para a Diretoria de Primeiro Grau que dará o suporte necessário.
Figura 9: Visualização do quadro para notificar inconsistências
Para o funcionamento desta função, o usuário deverá copiar a linha da tabela principal que corresponde ao processo com inconsistência. Para isso, deverá clicar com botão direito do mouse na linha desejada, dessa forma abrindo a seguinte tela:
Figura 10: Caminho para Copiar Seleção do Processo
Com isso, o usuário poderá selecionar a opção “Copiar seleção” e, em seguida, colar o conteúdo copiado no campo “Processo” da função, como ilustrado na Figura 11:
Figura 11: Determinação do Processo
Para seguir com a próxima etapa, o usuário deverá clicar em “Formatar”. A partir disso, a função formatará as informações coladas no campo “Processo” e retornará uma visualização organizada, como exemplificado na Figura 12.
Figura 12: Formatação das informações
Dessa forma, o último passo é determinar a situação da pendência, o último campo da função, que conta com três opções, admitindo seleções múltiplas:
Figura 13: Campo “Situação de Pendência”
Figura 14: Determinação da Situação de Pendência
Caso o usuário selecione a opção “Outros”, um novo campo aparecerá para ser preenchido, representado na Figura 15.
Figura 15: Campo “Outros”
Após selecionar as opções desejadas, e preencher o campo “Outros” (caso seja necessário), o usuário só precisará clicar no botão “Enviar” ilustrado na Figura 16, servindo para o encaminhamento de um e-mail com as informações do processo desejado para o endereço predefinido e especificado na parte superior do quadro.
Figura 16: Botão “Enviar”
- 8. Resultados
A ferramenta tem demonstrado uma notável aderência entre os usuários, conforme evidenciado pelos dados de utilização recentes. Com 750 usuários e 1899 exibições de página, a ferramenta mostra uma ampla aceitação e utilização ativa no meio jurídico. Além disso, após a implantação, foram mais de 10 mil processos. indicando um impacto significativo na eficiência do gerenciamento processual. A seguir, discutimos os resultados obtidos e a relevância da ferramenta no contexto do Poder Judiciário.
A adoção da ferramenta por um número considerável de magistrados e servidores é significativa, considerando a especificidade do público-alvo. A alta taxa de exibições de página reforça o engajamento e a utilização recorrente da ferramenta.
Um dos indicadores mais significativos do impacto da ferramenta é a baixa de 25 mil processos após sua implantação, demonstrando a eficácia do painel em acelerar a resolução de processos e contribuindo diretamente para a diminuição do acúmulo processual, aumentando a eficiência do sistema judiciário.
Os resultados de utilização da ferramenta refletem seu valor e eficácia na gestão dos processos judiciais. Um dos indicadores mais significativos do impacto da ferramenta é a resolução de 25 mil processos após sua implantação, demonstrando a eficácia da ferramenta em acelerar a resolução de processos e contribuindo diretamente para a diminuição do acúmulo processual. Esse aumento na eficiência do sistema judiciário é essencial para temas de alta relevância, como saúde, questões ambientais e violência doméstica.
Por exemplo, na área da saúde, a ferramenta agilizou a tramitação de processos relacionados a demandas de pacientes por medicamentos ou tratamentos urgentes, garantindo que decisões críticas sejam tomadas rapidamente e com maior precisão. Em casos ambientais, a rápida resolução de processos pode ajudar a mitigar danos ao meio ambiente, assegurando que infrações sejam penalizadas e ações corretivas sejam implementadas em tempo hábil.
Na questão da violência doméstica, a ferramenta facilitou a priorização de casos urgentes, proporcionando uma resposta mais rápida e eficaz às vítimas, e contribuindo para a proteção imediata e contínua das mesmas. Ao acelerar a tramitação desses processos, a Justiça Automatizada pode assegurar que medidas protetivas sejam emitidas rapidamente, reduzindo o risco de danos adicionais às vítimas.
Os resultados de utilização da ferramenta refletem seu valor e eficácia na gestão dos processos judiciais. Além de facilitar a priorização de casos importantes, a ferramenta também promove uma maior agilidade e transparência no sistema judiciário, beneficiando não apenas os profissionais da justiça, mas também a sociedade como um todo.
Para manter a adesão e eficácia da ferramenta, está sendo feita a implementação de melhorias contínuas baseadas no feedback dos Magistrados. A boa adesão inicial e a efetiva redução de processos são indicativos de um bom início, e com a evolução contínua da ferramenta, espera-se um impacto ainda maior na eficiência do sistema judicial.
- 9. Impactos
A implementação da ferramenta de BI no acervo de processos judiciais no TJBA trará impactos significativos e positivos em várias dimensões:
- Melhoria na Eficiência Operacional: a ferramenta permitirá uma gestão mais ágil e eficiente dos processos judiciais, reduzindo o tempo de espera e acelerando a resolução de casos. Isso resultará em uma diminuição significativa do backlog processual, aumentando a produtividade dos magistrados e servidores;
- Transparência: a disponibilização de informações claras e objetivas sobre a gestão dos processos judiciais promove uma maior transparência, permitindo que todas as partes interessadas acompanhem o desempenho e a conformidade com as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isso reforça a responsabilidade e a confiança no sistema judiciário;
- Tomada de Decisões Informadas: com acesso a dados detalhados e atualizados, os magistrados e administradores poderão tomar decisões mais informadas e precisas. A capacidade de identificar rapidamente os processos mais críticos e priorizá-los de acordo com critérios bem definidos resultará em uma gestão mais eficaz e estratégica;
- Engajamento e Colaboração: a ferramenta facilita a comunicação e a colaboração entre magistrados, servidores e outras partes interessadas, alinhando esforços em direção às metas comuns e promovendo um ambiente de trabalho mais coeso e cooperativo;
- Otimização de Recursos: ao proporcionar uma visão clara das prioridades e necessidades do acervo processual, a ferramenta ajuda a otimizar o uso dos recursos disponíveis, sejam eles humanos, tecnológicos ou financeiros. Isso garante que os recursos sejam direcionados de maneira eficiente para as áreas que mais necessitam;
- Qualidade do Serviço: a melhoria na gestão dos processos judiciais resultará em uma elevação da qualidade do serviço prestado à sociedade, garantindo que os cidadãos tenham acesso a uma justiça mais rápida e eficaz. Isso contribui para a construção de um sistema judiciário mais justo e confiável.
- 10. Processos
O desenvolvimento e a implementação da ferramenta de BI para gestão do acervo processual envolvem uma série de processos interrelacionados, que podem ser detalhados nas seguintes etapas:
- Análise de Requisitos: inicialmente, é realizada uma análise detalhada dos requisitos do sistema, envolvendo consultas a magistrados, servidores e outras partes interessadas para entender suas necessidades e expectativas em relação à ferramenta;
- Desenvolvimento e Customização: com base nos requisitos levantados, a ferramenta de BI é desenvolvida e customizada para atender às especificidades do Judiciário brasileiro. Isso inclui a definição dos critérios de classificação e ranqueamento dos processos, bem como a criação de filtros avançados e mecanismos de notificação de inconsistências;
- Integração de Dados: a etapa de integração envolve a conexão da ferramenta de BI com as bases de dados existentes, garantindo que as informações processuais sejam importadas, analisadas e atualizadas de maneira contínua e precisa;
- Testes e Validação: antes da implementação final, são realizados testes rigorosos para validar o funcionamento da ferramenta. Isso inclui testes de usabilidade, desempenho e segurança, garantindo que a ferramenta atenda aos padrões de qualidade e confiabilidade exigidos.
- 11. Colaboração
A colaboração é um componente fundamental para o sucesso da implementação e uso eficaz da ferramenta na gestão do acervo de processos judiciais. Abaixo estão destacados os principais aspectos:
- Integração entre Áreas: a ferramenta de BI facilita a integração entre diversas áreas do Judiciário, promovendo uma abordagem mais holística e coordenada. Juízes, servidores, analistas de TI e administradores podem trabalhar juntos de forma mais eficaz, compartilhando informações e alinhando esforços para atingir as metas comuns;
- Compartilhamento de Conhecimento: a colaboração promove o compartilhamento de conhecimento e melhores práticas entre os usuários da ferramenta. Magistrados e servidores podem trocar experiências e dicas sobre o uso eficiente do painel, contribuindo para uma melhoria contínua no gerenciamento dos processos judiciais;
- Desenvolvimento Conjunto: durante a fase de desenvolvimento da ferramenta, a colaboração entre desenvolvedores de TI e os usuários finais é crucial. O feedback contínuo dos magistrados e servidores garante que a ferramenta seja adaptada para atender às necessidades reais do dia a dia, resultando em uma solução mais robusta e funcional;
- Capacitação e Treinamento: a colaboração também se estende ao processo de capacitação e treinamento. Programas de treinamento colaborativos, onde usuários experientes podem ajudar a treinar novos usuários, são fundamentais para garantir que todos estejam bem equipados para utilizar a ferramenta de forma eficaz;
- Suporte e Assistência: uma rede de suporte colaborativo é essencial para a resolução rápida de problemas e dúvidas que possam surgir durante o uso da ferramenta. Equipes de TI e usuários mais experientes podem fornecer assistência e suporte contínuo, garantindo que qualquer desafio seja superado rapidamente;
- Engajamento das Partes Interessadas: a colaboração com partes interessadas externas, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e outros tribunais, pode fornecer insights valiosos e garantir que a ferramenta esteja alinhada com as melhores práticas e normas nacionais. Este engajamento contínuo reforça a relevância e a eficácia da ferramenta no contexto judicial mais amplo;
- Cultura de Colaboração: a implementação da ferramenta de BI também incentiva uma cultura de colaboração dentro do Judiciário. Ao promover um ambiente onde todos os atores trabalham juntos em direção a objetivos comuns, a ferramenta ajuda a construir um sistema mais coeso, eficiente e resiliente.
12. Conclusão
A implementação do PPP, ferramenta inovadora para a gestão do acervo de processos judiciais, representa um avanço significativo para o Judiciário baiano. Ao integrar tecnologia de ponta com uma abordagem prática e orientada para resultados, a ferramenta não apenas moderniza a gestão processual, mas também promove uma série de benefícios tangíveis.
A capacidade de classificar e ranquear processos com base em critérios claros e objetivos, aliados à possibilidade de personalização e análise detalhada, permite uma gestão mais eficiente e estratégica. Isso resulta em uma melhoria significativa na eficiência operacional, transparência e qualidade do serviço prestado à sociedade.
Além disso, a ferramenta fortalece o engajamento e a colaboração entre os diferentes atores do sistema judiciário, alinhando esforços e promovendo uma cultura de responsabilidade. A otimização dos recursos e a tomada de decisões informadas garantem que o Judiciário possa responder de maneira mais rápida e eficaz às demandas da sociedade, reforçando a confiança e a credibilidade no sistema de justiça.
Em suma, o "Painel de Priorização de Processos" é um exemplo claro de como a inovação tecnológica pode ser aplicada para resolver desafios complexos, proporcionando um serviço público de maior qualidade e eficiência. Sua implementação bem-sucedida tem o potencial de transformar a gestão dos processos judiciais, trazendo benefícios duradouros para magistrados, servidores e, sobretudo, para a sociedade como um todo.
- E-mail do laboratório: axelab@tjba.jus.br