A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promoveu, na quarta-feira (24/1), a primeira live do ano da Unidade Avançada em Laboratório (UAI-Lab), com o tema “Hackeando o ChatGPT: o que é e como a inteligência artificial generativa pode te ajudar no dia a dia”. A palestra foi realizada pelo juiz auxiliar da Presidência do TJMG e coordenador do UAI-Lab, Rodrigo Martins Faria, com mediação da gerente do Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos (Ceproj), Priscila Souza.
A UAILive foi transmitida ao vivo pelo Canal da Ejef no YouTube. O objetivo do evento foi capacitar os participantes a reconhecerem a importância da inovação e suas metodologias para uma prestação jurisdicional cada vez mais eficiente, com a ajuda da ferramenta ChatGPT, de inteligência artificial (IA).
O juiz Rodrigo Martins Faria iniciou a palestra com uma enquete direcionada aos mais de 200 espectadores da live, para avaliar o nível de intimidade do público com o ChatGPT. Como a maioria da audiência era composta de iniciantes nessa ferramenta de IA, o magistrado afirmou que seria mais didático e explicativo.
Evolução tecnológica
O coordenador do UAI-Lab falou sobre a evolução dos computadores, desde os trabalhos do matemático britânico Alan Turing, considerado o pai da informática, passando pelas tecnologias que possibilitaram que o ChatGPT se constituísse uma das principais ferramentas de inteligência artificial dos dias atuais.
O juiz Rodrigo Martins Faria afirmou que a IA faz parte de nossas vidas, quando usamos sistemas de navegação, smartphones e mesmo veículos elétricos, inclusive os que são capazes de andar sem motorista.
"Os computadores atuais são capazes de processar informações de forma infinitamente mais rápida que os produzidos anos atrás, o que nos permite desenvolver sistemas inteligentes, como o ChatGPT. A inteligência artificial, ou IA, é o ramo da computação dedicado a criar sistemas que, a partir de algoritmos, são capazes de realizar tarefas que exigem inteligência humana, como aprendizado, raciocínio, percepção, reconhecimento de voz, linguagem natural e tomada de decisões", disse o magistrado.
Segundo o coordenador do UAI-Lab, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a União Europeia definem inteligência artificial como "um sistema baseado em máquina que, para objetivos explícitos ou implícitos, infere, a partir das informações que recebe, como gerar previsões, conteúdos, recomendações ou decisões que podem influenciar ambientes físicos ou virtuais".
O juiz Rodrigo Martins Faria também falou sobre a versão 3.5 do ChatGPT, que é gratuita e capaz de trabalhar com 175 bilhões de parâmetros de inteligência artificial (valores aprendidos pelo algoritmo durante o treinamento), e sobre a versão 4.0, paga, que usa 100 trilhões de parâmetros.
Confira aqui a íntegra da palestra "Hackeando o ChatGPT: o que é e como a inteligência artificial generativa pode te ajudar no dia a dia".
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