Desvendando o Plano de Logística Sustentável

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       SEI 24.0.000000247-6

1.  IDENTIFICAÇÃO

2.  DESCRIÇÃO

O projeto tem como objetivo facilitar a compreensão do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário por meio de uma abordagem visual e linguagem simples. Intenta-se a disponibilização de um material acessível e compreensível por todo o corpo funcional do Poder Judiciário do Estado do Tocantins.

3.  ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

O projeto está alinhado ao planejamento estratégico do Poder Judiciário do Estado do Tocantins (ciclo 2021-2026), com impacto nos seguintes macrodesafios:

1. Promoção da sustentabilidade;
2. Aperfeiçoamento da gestão administrativa;
3. Aperfeiçoamento da gestão orçamentária e financeira.

4.  CONTEXTUALIZAÇÃO

O Poder Judiciário tem um papel fundamental na sociedade, e a adoção de práticas sustentáveis é essencial para garantir a preservação do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável.

O art. 225 da Constituição Federal estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Segundo a Resolução nº 400/2021, do Conselho Nacional de Justiça, os órgãos do Poder Judiciário devem adotar modelos de gestão organizacional com processos estruturados que promovam a sustentabilidade, com base em ações ambientalmente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas e inclusivas, culturalmente diversas e pautadas na integridade, em busca de um desenvolvimento nacional sustentável.

Assim, os órgãos do Poder Judiciário devem realizar a gestão do respectivo Plano de Logística Sustentável, instrumento que se alinha à Estratégia Nacional do Judiciário, e aos Planos Estratégicos dos órgãos, com objetivos e responsabilidades definidas, indicadores, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade, que objetivem uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do órgão.

Criar um material que facilite a assimilação e adoção das práticas sustentáveis propostas pelo plano de logística se faz necessário, devido ao desafio da implementação e também a difícil compreensão para algumas pessoas.

5.  JUSTIFICATIVA

A gestão do Plano de Logística Sustentável, alinhada à Estratégia Nacional do Judiciário, é um instrumento crucial  para a  efetiva implementação das práticas sustentáveis. No entanto, a complexidade da linguagem técnica utilizada no plano e a dificuldade de compreensão para algumas pessoas podem representar obstáculos significativos para sua assimilação e adoção.

Portanto, a criação de um infográfico elaborado com ferramentas de facilitação visual e em linguagem simples, que facilite a compreensão e a assimilação das práticas sustentáveis propostas pelo Plano de Logística Sustentável se faz não apenas necessário, mas também estratégico. Esse material será essencial para superar os desafios da implementação, garantindo que todos os membros do corpo funcional do Poder Judiciário do Estado do Tocantins possam compreender, adotar e contribuir ativamente para a construção de um ambiente judiciário mais sustentável e alinhado com os princípios constitucionais e normativas do Conselho Nacional de Justiça.

6.  OBJETIVO:

• Facilitar a compreensão do Plano de Logística Sustentável pelos integrantes do Poder Judiciário do Tocantins e a adoção das práticas sustentáveis

     Objetivos específicos:

• Garantir que o Plano de Logística Sustentável seja acessível a todos os servidores do Poder Judiciário, independentemente de seu nível de conhecimento sobre sustentabilidade;
• Acessar, encontrar, compreender e usar as informações contidas no Plano de Logística Sustentável;
• Informa e orientar de forma simples, clara e objetiva sobre as práticas sustentáveis propostas pelo plano;
• Contribuir para a disseminação da cultura da sustentabilidade no Poder Judiciário;
• Assegurar a eficácia e efetividade do material na promoção das práticas sustentáveis propostas pelo plano.

7.  PREMISSAS E RESTRIÇÕES

• Constituição Federal;
• Resolução nº 400/2021, do Conselho Nacional de Justiça. Dispõe sobre a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário.

8.  RESULTADOS ESPERADOS

Com a inserção de ferramentas de facilitação visual e linguagem simples no PLS, espera-se o seguinte cenário:

• Os servidores do Poder Judiciário detenham conhecimento do Plano de Logística Sustentável e das diretrizes que permeiam as práticas sustentáveis adotadas no âmbito do Poder Judiciário tocantinense;
• Os servidores do Poder Judiciário estejam engajados na consecução dos objetivos propostos pelo Plano de Logística Sustentável.
• A promoção efetiva da gestão socioambiental no Poder Judiciário do

O projeto contribuirá para o macrodesafio de promover a sustentabilidade no Poder Judiciário da seguinte forma:

• Facilitará a implementação do Plano de Logística Sustentável: O material fornecerá informações e orientações claras e objetivas sobre as práticas sustentáveis propostas pelo plano, facilitando a compreensão e a adesão dos servidores do Poder Judiciário.
• Promoverá a sustentabilidade: O material contribuirá para a disseminação da cultura da sustentabilidade no Poder Judiciário, incentivando a adoção de práticas sustentáveis por todos os servidores.
• Melhorará a imagem institucional do Poder Judiciário: A adoção de práticas sustentáveis pelo Poder Judiciário pode contribuir para melhorar sua imagem institucional, demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade e a responsabilidade social.

9.  METODOLOGIA

Na elaboração deste projeto, será aplicada a abordagem do Design Thinking, ao enfrentar o problema relacionado à implementação e à efetividade do Plano de Logística Sustentável.

O Design Thinking é uma abordagem centrada no usuário que se concentra na identificação e resolução de problemas de forma criativa e inovadora. A metodologia é composta por cinco etapas: imersão, ideação, prototipagem, teste e implementação.

Inicia-se a primeira etapa de imersão(empatia) com os membros da equipe do projeto observando e interagindo com os servidores para realmente compreender a raiz do problema.

Na ideação, após compreender o contexto e o problema, a equipe se reúne para gerar o maior número possível de ideias para embasar a criação da ilustração.

Na prototipagem, as ideias mais promissoras serão selecionadas para serem transformadas em ilustração. Para ilustrar, serão empregadas as técnicas da facilitação visual e linguagem simples, com foco em recursos visuais para transmitir informações jurídicas de maneira clara e compreensível. Esses recursos, além de infográficos, podem abranger gráficos, tabelas, mapas mentais e outros elementos visuais.

Já na etapa de teste, a ilustração será apresentada aos servidores para obter feedback. Essa interação é crucial para entender como as soluções propostas são percebidas e utilizadas pelos mesmos.

Finalizaremos com a implementação, após refinamentos com base nos feedbacks dos servidores, a ilustração será publicada e divulgada.

10. CLIENTES DO PROJETO

1. Poder Judiciário do Estado do Tocantins;
2. Magistrados (as);
3. Servidores (as);
4. Sociedade.
   
   

11. CONCLUSÃO DO PROJETO

          O extenso plano de logística sustentável, originalmente com 31 páginas, foi transformado em uma nova versão de apenas uma página, priorizando a clareza e a objetividade. A versão resumida facilita o acesso à informação e a torna mais digerível para stakeholders e público em geral, utilizando linguagem simples e ilustrações explicativas.

12.  MEMBROS DO COMITÊ GESTOR DA INOVAÇÃO (PORTARIAS Nº 1316/2023 E 1383/2023 – PRESIDÊNCIA/ASPRE):

I – Desembargadora Ângela Maria Ribeiro Prudente, presidente;

II – Desembargadora Angela Issa Haonat, vice-presidente;

III – Juíza Auxiliar da Presidência Rosa Maria Rodrigues Gazire Rossi, coordenadora;

IV – Juiz Auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Esmar Custódio Vêncio, membro;

V – Juiz de Direito Roniclay Alves de Morais, membro;

VI – Diretora-Geral, Ana Carina Mendes Souto, membro;

VII – Diretora Executiva da Escola Superior da Magistratura Tocantinense – ESMAT, Ana Beatriz de Oliveira Pretto, membro;

VIII – Diretor Judiciário, Wallson Brito da Silva, membro;

IX – Diretora de Tecnologia da Informação, Alice Carla de Sousa Setúbal, membro;

X – Coordenadora de Gestão Socioambiental e de Responsabilidade Social, Leila Maria de Souza Jardim, membro;

XI – Coordenadora da Ouvidoria Judiciária do Tocantins, Alessandra Martins Polonial Adorno, membro;

XII – Coordenador de Gestão Estratégica e Estatística e Projetos, João Ornato Benigno Brito, membro.
 

13.   ELABORAÇÃO:

I –    Roberta Martins Soares Maciel Ismael, Coordenadora de Assessoramento Jurídico da Diretoria-Geral, Cogestora do Programa de Linguagem Simples do TJTO – SimplesTOC.

II –  Ana Berenice de Aguiar Santana e Silva, Laboratorista do INOVASSOL;

III – André Vinicius D’i Oliveira Gomes, Assessor do INOVASSOL;

IV – Bruno Vieira de Melo Aguiar, Analista de Comunicação;

V -  Kamilla Sousa Prado, Laboratorista.

14. ANEXOS:

Plano Logístico Sustentável:

https://drive.google.com/file/d/1zo5y97oIry6Uqan1peaWlF3mM8ZNBVgT/view?usp=sharing

Plano Logístico Sustentável Simplificado:

https://drive.google.com/file/d/1AOEj2OTNiwz2UK_hCvbU1vdvUu_O2-yx/view?usp=sharing

• E-mail do laboratório: inovassol@tjto.jus.br