Ferramenta de busca e seleção de intérpretes forenses
24/fevereiro/2023
TRF3 desenvolve ferramenta de busca e seleção de intérpretes forenses
Aplicativo “Interprêt” se baseia em cadastro prévio de profissionais qualificados
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) desenvolveu um aplicativo para busca e seleção de intérpretes forenses. Denominado de Interprêt, a plataforma facilita o encontro de profissionais qualificados a fim de serem designados para audiências com base em cadastro prévio.
A ferramenta apresenta design fácil e usabilidade prática que permite localização rápida de intérpretes, com economia de tempo e aumento de eficiência para os servidores, além de qualidade e segurança para o trabalho dos juízes.
Qualquer profissional da área pode se habilitar no aplicativo, desde que esteja previamente cadastrado no sistema de Assistência Judiciária Gratuita (AJG), requisito indispensável para pagamento de honorários. O trabalho de intérprete forense é remunerado, conforme tabela do Conselho da Justiça Federal (CJF).
Ao utilizar o programa, as varas judiciais designam a audiência em que é necessário um intérprete e disparam automaticamente convite para os cadastrados. Quem tiver disponibilidade responde e o juízo faz a opção.
Com a implantação do aplicativo, está prevista a criação de um comitê independente, formado pela Universidade de Brasília (UNB), Memorial da América Latina e Universidade de São Paulo (USP), para certificar as credenciais autodeclaradas pelos intérpretes.
A versão mobile encontra-se finalizada e a alternativa para computadores está em fase de conclusão, sob a coordenação técnica do juiz federal Caio Moysés de Lima. O lançamento do serviço está previsto para o segundo semestre de 2023.
A plataforma foi exibida em reunião técnica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com os Grupos de Monitoramento e Fiscalização dos TRFs sobre experiências exitosas no judiciário. O propósito do encontro foi fortalecer o trabalho da Justiça Federal para transformações no sistema penal e na concretização de decisões internacionais de direitos humanos.
“No TRF3, optamos por iniciativas que podem ser aproveitadas por outros tribunais, como os cursos de capacitação e a plataforma de localização e certificação dos intérpretes. Compilados em um banco de dados público, eles podem ser acessados remotamente de forma simplificada”, afirmou o juiz federal Paulo Marcos Rodrigues de Almeida, um dos idealizadores do Interprêt.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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