O objetivo do Conecta TJMG – Cartório é criar um ambiente hibrido para que os servidores, durante o trabalho presencial, se sintam mais confortáveis, como se estivessem atuando em casa, mas sem perder o contato direto com demais servidores, magistrados e com a instituição como um todo.
A inauguração ocorreu antes da palestra “O futuro do trabalho é hibrido”, proferida pelo CEO da Regus & Spaces no Brasil, apresentador da Forbes Brasil e embaixador da Audi no País, Tiago Alves, e que faz parte do programa UAILive. Tiago é um especialista no assunto e autor do livro “Nem home, nem office”, que trata do tema.
Transformações
Ao abrir o evento, o presidente José Arthur Filho destacou que o mundo em transição constante provocou profundas transformações no universo do trabalho. “Para esse novo mundo laboral, precisamos pensar modelos inéditos, pois janelas de oportunidade estão se abrindo, em especial em função das novas tecnologias, criadas permanentemente. Estamos mergulhados em uma época em que precisamos estar abertos a abraçar essas novas experiências e ousar, com absoluta coragem, a fim de criarmos outros horizontes”, afirmou.
Segundo o presidente do TJMG, é com espírito inovador que o TJMG lança do projeto Conecta TJMG – Cartório. “A implantação dessa iniciativa foi acelerada pelo contexto pandêmico, que colocou em trabalho remoto, da noite para o dia, um contingente de milhares de magistrados, servidores, colaboradores e estagiários do TJMG. Com o arrefecimento da pandemia, não faz mais sentido retornarmos exatamente às mesmas velhas práticas, como se nada tivéssemos aprendido com nossas vivências no período. Emergiu, assim, o cenário da prestação de serviços judiciários numa perspectiva diferente: o trabalho híbrido – remoto e presencial”, ressaltou.
Para o presidente José Arthur Filho, o projeto exigiu uma reorganização do trabalho e da forma como as atividades vinham sendo executadas, bem como a reestruturação do espaço físico do Cartório da 6ª Câmara Cível, em um contexto no qual as atividades presenciais deixaram de ser a regra. “A ideia foi criar uma sala multifuncional para o atendimento de servidores, estagiários, colaboradores e usuários externos, tais como jurisdicionados, advogados, Defensoria Pública, Ministério Público, dentre outros”, acrescentou.
O presidente José Arthur Filho agradeceu o 1º vice-presidente e superintendente judiciário, desembargador Alberto Vilas Boas, que está no comando das equipes que lideram a renovação nos cartórios, e o juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Martins Faria, coordenador do Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e responsável pelo projeto.
Modalidade Mista
O 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Alberto Vilas Boas, afirmou que a iniciativa é de grande importância, pois cria um ambiente de trabalho que promove o acolhimento do servidor. “Estamos mostrando a capacidade do TJMG em difundir esta modalidade de trabalho não apenas na segunda instância, como também na primeira instância, que também é muito importante para o Poder Judiciário”, frisou o desembargador Alberto Vilas Boas.
O 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Renato Dresch, lembrou que a modernização de uma instituição passa, obrigatoriamente, pela virtualização dos trabalhos. “O judiciário como um todo deve se modernizar nesse sentido, mas é preciso praticar uma modalidade mista de trabalho, e não apenas remota, para que o servidor não perca o contato com a instituição”, completou.
A gerente do UAILab e do Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos (Ceproj), Priscila Pereira de Souza, também ressaltou a importância do projeto. Ela disse que a iniciativa é muito significativa para o Judiciário estadual, que está em sintonia com as inovações que acontecem no mundo contemporâneo.
O juiz auxiliar da Presidência e coordenador do Laboratório de Inovação do TJMG, Rodrigo Martins Faria, ressaltou que o projeto instalado na 6ª Câmara Cível cria um ambiente de trabalho hibrido repleto de vantagens. “O home office trouxe muitos benefícios para as pessoas e para as empresas durante a pandemia. É um formato que está se expandindo e o Judiciário não poderia ficar de fora desse movimento", disse o magistrado.
Fonte: TJMG