LuzIA
LuzIA
Origem na JESPJAM 2025:
O protótipo LuzIA nasceu durante a JESPJAM 2025, a maratona nacional de inovação do Poder Judiciário voltada aos Juizados Especiais. O evento foi promovido pela Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), por meio do Instituto IDEIAS, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Coordenadoria dos Juizados Especiais de Pernambuco.
A edição de 2025 marcou os 30 anos da Lei nº 9.099/1995 e reuniu magistrados, servidores e estudantes de diferentes regiões do Brasil, representando tribunais estaduais e federais.
No Macrodesafio “O simples é o certo: (re)configurando processos, colhendo o futuro”, as equipes foram incentivadas a criar soluções capazes de simplificar etapas processuais, reduzir burocracias e facilitar o acesso ao Judiciário, com foco especial em tecnologia e experiência do usuário.
História do protótipo:
A equipe Simplificadores, criadora da LuzIA, partiu de uma dor comum: cidadãos sem advogado muitas vezes têm dificuldade para preencher corretamente a petição inicial, seja por desconhecimento técnico, seja por falta de familiaridade com os sistemas digitais.
Durante a JESPJAM, o grupo desenvolveu uma proposta centrada na empatia e na acessibilidade, explorando o potencial da inteligência artificial para guiar o cidadão passo a passo na construção de sua demanda judicial.
A ideia era criar uma ferramenta capaz de traduzir a complexidade jurídica em uma linguagem simples, interativa e educativa — permitindo que o cidadão fosse protagonista do seu acesso à Justiça.
Descrição da solução:
A LuzIA é uma assistente virtual com base em inteligência artificial voltada ao auxílio de cidadãos sem advogado no preenchimento de petições iniciais.
Por meio de uma interface interativa, o usuário responde perguntas simples sobre seu caso — como “o que aconteceu?”, “quem está envolvido?” e “o que você quer resolver?” — e a ferramenta estrutura automaticamente um modelo de petição a partir das respostas.
Além disso, a LuzIA sugere documentos necessários, orienta sobre valores e indica o Juizado mais adequado para protocolar a ação.
A proposta visa democratizar o acesso à Justiça, tornando o processo mais autônomo, didático e inclusivo, reduzindo a dependência de intermediários e fortalecendo a cidadania digital.
ODS da ONU contemplados:
ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes: promove o acesso à Justiça ao simplificar o primeiro contato do cidadão com o sistema judicial.
ODS 10 – Redução das Desigualdades: reduz barreiras de compreensão e auxilia pessoas com baixa literacia jurídica, promovendo inclusão.
Links de referência:
Solução/Protótipo: shre.ink/SB8G
Pitch: shre.ink/SB8Z
- E-mail do laboratório: ideias@tjpe.jus.br