ATENDIMENTO HUMANIZADO AOS JURISDICIONADOS
PROJETO: ATENDIMENTO HUMANIZADO AOS JURISDICIONADOS
O projeto tem por objetivo o bem atender os jurisdicionados, criando um ambiente humano de troca de informações, acolhimento e harmonia. Nesta visão de atendimento o jurisdiconado encontra amparo no ente estatal e passe a vê-lo como um braço da Justiça que o entende e oportuniza local de fala.
O atendimento ao público pode requerer bastante paciência e gerar desgaste mental, a ideia aqui é valer-se exatamente do elemento humano para suavizar esse processo e manter o nível de “stress” em níveis aceitáveis.
Dentre de contextos gerais, o ser humano aprecia e necessita de um processo de troca afetiva e comunicativa com outro ser humano, e é exatamente na interação que o projeto de atendimento humanizado aposta suas “ fichas”. Após muitos anos de observação diária e atenta aos atendimentos realizados em um balcão de secretaria criminal na cidade de Maringá-PR, percebeu-se que muitas vezes as pessoas procuraram a secretaria para serem ouvidas, ou mesmo gostariam de falar algo, podendo ocorrer de não saberem ao certo como se expressarem esse sentimento ou dúvida, diante da escassez de possibilidade processuais de autodefesa e, ainda, diante de termos técnicos muitos rebuscados que geralmente são usados dentro do mundo jurídico, as pessoas precisam ser ouvidas e acolhidas, não se trata de entregar prestação jurisdicional propriamente dita, mas de atendimento efetivo e eficiente em que se escuta o jurisdicionado e lhe explica em linhas gerais e claras, com linguagem acessível o que está acontecendo nos autos de processo.
A escuta ativa, os termos de linguagem simples e, ainda, o uso de formulários padrões para requerimento simples que não necessitam “a priori” de capacidade postulatória, os quais podem ser preenchidos pelas partes ou em conjunto com o servidores ou estagiários, propicia o conforto necessário dentro do ambiente de entendimento, gerando um vínculo de atenção e harmonia. Além disso são ofertados pequenos lembretes impressos ou cartões para as partes com todos os contatos da Vara e, no caso de serem atendidos pela Defensoria Pública, um cartão da Defensoria com os dados de contato.
No atendimento remoto prioriza-se o atendimento pessoa a pessoa, sendo assim, os jurisdicionados dentro de um contexto criminal, que geralmente podem estar fragilizados são sempre atendidos por estagiários ou servidores de forma direta.
Desta forma, a intenção é sempre se fazer presente, deixar o jurisdicionado se expressar e informar quais são suas dúvidas e agonias, responder de forma clara e acessível, mas sobretudo passar um pouco de conforto, sem precisar concordar com as narrativas, mas apenas colocar-se no local de quem acolhe e entende a questão dando o encaminhamento necessário.
MEMBROS:
CLEIDE DE FÁTIMA SAGANSKI – CHEFE DE SECRETARIA
CARLA CLARA CUNHA – ANALISTA JUDICIÁRIA
ANA CLARA EUGÊNIO – TECNICO JUDICIÁRIA
EDSON FELIPE MIGLIORINI – TÉCNICO JUDICIÁRIO
YOHANA MARTINS CABREIRA – ESTAGIÁRIA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MARIA EDUARDA CREVELIN – ESTAGIÁRIA DE GRADUAÇÃO
MARIA ELISA PIETROSKI - ESTAGIÁRIA DE GRADUAÇÃO
ISABELA DE ALCANTÂRA GODINHO - ESTAGIÁRIA DE GRADUAÇÃO
VALENTINA CONSTANZA CARNELOS RIBEIRO DE CASTRO - ESTAGIÁRIA DE GRADUAÇÃO
LORENA TOFANELI BALNINO – ESTAGIÁRIA VOLUNTÁRIA