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Iniciativa

Campanha de combate à violência

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TJCE inicia campanha sobre violência doméstica em vários idiomas para alertar turistas

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) lançou a campanha “O combate à violência contra a mulher não tira férias”, nesta quinta-feira (12/01), no Aeroporto Internacional de Fortaleza. Representantes do Poder Judiciário entregaram à Polícia Federal (PF) panfletos em seis línguas (espanhol, italiano, alemão, francês e inglês, além do português), contendo texto educativo e um QRCode que direciona a vídeos em cada um dos idiomas. O objetivo é informar aos turistas os tipos de crimes enquadrados na Lei Maria da Penha, bem como disseminar os canais de atendimento e denúncia.

A campanha nasceu da necessidade de dialogar com este público de fora do país, que muitas vezes desconhece a legislação de proteção à mulher, e também com pessoas vindas de outros estados.

A titular do 1º Juizado da Mulher de Fortaleza, juíza Rosa Mendonça, acompanhada de servidores de sua unidade e do LabLuz - Laboratório de inovação do TJCE, participou da entrega do material. A magistrada classifica a ação como necessária: “Queremos informar ao turista estrangeiro que chega na nossa cidade que temos no Brasil uma lei efetiva de combate à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha. Nós estamos distribuindo esse material para que eles entendam os tipos de violência previstos na lei e os canais para denúncia. É um alerta de que esse tipo de violência é inaceitável e dever ser combatido.”

O projeto não vai se limitar apenas ao Aeroporto da capital cearense. O próximo passo é expandir a iniciativa para todo Estado. “Nossa ideia é também distribuir esse conteúdo nos hotéis e pousadas. Queremos ampliar a parceria para as Secretarias de Turismo das cidades praianas, que sempre recebem muitos turistas”, informou a juíza.

O conteúdo multimídia, disponível através dos QRCodes nos panfletos, foi criado por meio de inteligência artificial, pelo LabLuz, laboratório de inovação do TJCE. O coordenador do LabLuz, Welkey Costa, explicou a tecnologia utilizada. “Este um dos exemplos de alcance ao cidadão com uso da inteligência artificial no TJCE. Nós criamos um avatar, que apelidamos de Ju, que fala a língua que a gente definir. Dessa forma, foi possível uma ação como essa, com a Ju se comunicando em seis idiomas”.

O roteiro seguido pelo LabLuz para a construção da campanha está detalhado abaixo:

Roteiro de criação e lançamento da campanha
Roteiro de criação e lançamento da campanha

 

Clique aqui pra ver a matéria veiculada na TVJustiça acerca da ação.

 


Lições Aprendidas

  1. Multilinguismo como estratégia de inclusão
    A tradução do material para 6 idiomas (espanhol, italiano, alemão, francês, inglês e português) ampliou o alcance da campanha, garantindo que turistas estrangeiros compreendam a Lei Maria da Penha. Isso reforça que políticas públicas devem considerar diversidade linguística para efetividade.

  2. Inteligência artificial para escalonar soluções
    A criação do avatar "Ju" com IA permitiu produzir vídeos em múltiplos idiomas de forma ágil e econômica, demonstrando que tecnologia pode democratizar o acesso à informação jurídica sem custos elevados.

  3. Parcerias estratégicas para ampliação
    A colaboração com a Polícia Federal e a futura integração com Secretarias de Turismo destacam que ações intersetoriais são essenciais para expandir o impacto geográfico e institucional de campanhas sociais.

  4. Canais híbridos de comunicação
    A combinação de panfletos físicos + QR Code para conteúdo digital atendeu a diferentes perfis de usuários (ex.: quem prefere texto rápido ou vídeo explicativo), mostrando que multiformatos aumentam engajamento.

  5. Foco em locais de alto tráfego
    Iniciar a campanha no Aeroporto de Fortaleza, ponto de entrada de turistas, garantiu visibilidade imediata. A lição é: espaços estratégicos potencializam disseminação de mensagens críticas.

  6. Adaptação cultural na disseminação
    Abordar turistas estrangeiros exigiu explicar a Lei Maria da Penha de forma contextualizada, evitando pressupor conhecimento prévio. Isso reforça que comunicação jurídica deve ser culturalmente sensível.

  7. Prevenção como foco proativo
    A campanha não apenas informa sobre denúncias, mas educa sobre tipos de violência, agindo preventivamente para coibir agressões durante o turismo.

 
 
 

Tags: SEGURANCA 24 INTELIGENCIA-ARTIFICIAL 90 LINGUAGEM - SIMPLES 188 Meta 9 2023 110
  • E-mail do laboratório: labluz@tjce.jus.br